sábado, 30 de maio de 2015

Uma cobrança indevida

O meu amigo, acho que assim posso chamar o deputado Dinaldinho, tenta atribuir ao governo do estado uma culpa que não lhe é devida. O que o deputado chama de violência, quem tem conhecimento aprofundado no assunto sabe que podemos comparar essa realidade com um Tsunami (fenômeno marítimo de uma força incalculável e devastador originado em tese, por maremotos).
 
O jovem deputado mencionou em um programa de rádio que aconteceu um assalto em um supermercado na capital, um tiroteio em Campina na AV canal e explosão de banco em boqueirão e que 15 veículos foram roubados na região de Campina Grande. Ora, SOMENTE A TÍTULO DE EXPLICAÇÃO, eu não ganho nada do governador, não sou contratado, apenas tento há 25 anos explicar quem tem competência para tal assunto; em resposta a primeira denuncia do deputado com relação ao assalto em um supermercado, precisamos entender que o poder patronal deve colocar em suas despesas a segurança privada, bem como os bancos, não compete a polícia militar (ostensiva) asseguram bens particulares como supermercados e bancos,
 
Com relação aos furtos de veículos, pois somente caracteriza roubo se houver violência contra alguém, então roubado é esse alguém e não o objeto; meu carro é passível de ser furtado, pois não tenho garagem e ele fica na rua toda hora, incluindo a madrugada, ele sendo furtado não posso culpar o poder público. Entendamos porque relacionei uma tsunami com esse artigo; existe uma onda devastadora de crimes no brasil dada pela impunidade, o poder coercitivo não amedronta mais, as pessoas não temem mais nossas leis, junte isso ao ECA que proíbe veementemente qualquer sanção aos menores infratores,
 
Concordo com o deputado, existe uma onda de violência em todo país, todavia, não podemos culpar o poder público que tanto se preocupa com o problema em tela, isto posto, lembremos que um policial não ganha o que deveria, no entanto,  nunca na história da polícia paraibana um policial ganhou tão bem,  se armou tão bem, viveu tão bem, basta observar o padrão de vida de hoje e de 10, 15 anos atrás, nossas viaturas sucateadas foram substituídas por caminhonetas traçadas, houve uma despolitização da polícia, enfim, o que está ao alcance do estado para combater violência ( que enquanto não mudarem nossas sanções vamos continuar enxugando gelo) está sendo feito.
 
No meu modesto ponto de vista, falta educação, e não falo de educação escolar não, educação familiar, o problema é na má estrutura da família e não no poder coercitivo do estado; Dinaldinho deveria cobrar um programa, uma campanha educacional massificada com toda estrutura estadual para responsabilizar as famílias no quesito educação com os filhos, somente assim, esse tsunami perderia suas forças, trazendo para as famílias o poder educacional dos filhos, como era no nosso tempo.

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