terça-feira, 11 de agosto de 2015

Tatcher, uma mulher de respeito

O mundo todo lamentou a morte da dama de ferro em abril de 2013. Margareth Thatcher, contava então com 87 anos, ela liderou seu país por 11 anos com altivez, maneira essa muitas vezes confundida com arrogância. Tatcher usou sua autoridade em prol de uma luta econômica onde ao final o povo britânico sairia vencedor, embora, isso lhe custasse a sua popularidade, o que demonstra a diferença de um país de primeiro mundo em detrimento de um país que ocupa o primeiro lugar no terceiro mundo, a saber, o Brasil.
 Ser a maior autoridade de um pais não significa muita coisa, a maneira como usamos essa autoridade é a diferença. Margareth Tatcher usou para impor um modelo de economia que resgatou a Inglaterra de um caos econômico, já nossa presidente, Dilma, vem usando a dela para salvar sua popularidade e pode afundar o Brasil com essa decisão.
Tatcher defendeu com unhas e dentes a intervenção mínima do estado na vida das pessoas e no funcionamento dos mercados, radicalizou, privatizou estatais, isolou sindicatos que interferia na economia do estado, eram sindicatos viciados que se levantavam contra medidas de crescimento e desenvolvimento. O resultado, a inflação caiu de 27% para 2,4%, claro , isso exigiu medidas impopulares, todavia, quanto mais impopular, mais o país recuperava seu poder de economia. " Não sou líder de consenso, sou líder de convicção" era essa a frase da dama de ferro.
Estudiosos da economia apresenta Dilma Roussef, uma Margareth Tatcher as avessas, por exemplo, um projeto bom para Dilma, é um projeto que a torne popular, que sua popularidade cresça. Na visão de Dilma, impostos devem ser do tamanho que sirva para sustentar a máquina estatal, para Tatcher, a visão de governo era de que um governo não pode gastar mais que ganha para não sacrificar seu chefe que é o povo.
A maneira de governar da senhora Dilma Roussef lembra e muito, o leviatã de Hobbes, o devorador de fortunas, o senhor de todas as coisas, infelizmente, uma maneira arcaica, ultrapassada e provinciana de governar, essa maneira de popularidade a todo custo é muito arriscado, pois passa-se a gastar demais, o que não lhe pertence.

Paulino Lima.

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